sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Artigo postado em 10.02.2010 no site do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

Paulo Teles participa da posse dos novos integrantes da Subseção da OAB de Itaberaí

10/fev/2010


Reforçando a parceria e o trabalho conjunto entre o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) e a Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Goiás (OAB-GO), o presidente do Tribunal goiano, desembargador Paulo Teles, e sua mulher Maria do Socorro Ribeiro Teles, presidente da Organização das Voluntárias do Judiciário (OVJ), participaram na noite dessa terça-feira (9) da posse do novo presidente da Subseção da OAB-GO de Itaberaí, Jean Carlo dos Santos e da respectiva diretoria para o biênio 2010/2012. Durante a solenidade, que foi realizada na Câmara Municipal local e contou com a presença de várias autoridades, inclusive do ex-presidente do TJGO, desembargador Charife Oscar Abrão, Paulo Teles, que é inerente do quinto constitucional, relembrou a época em que foi conselheiro da OAB e falou sobre a a responsabilidade social dos cargos. “Trabalhamos para o povo e somos seus legítimos representantes. É preciso ter consciência de que é ao cidadão que devemos prestar contas”, pontuou.

Ao ressaltar a força do voto e a importância de um pleito pacífico, o presidente do TJ disse que a linguagem tanto dos palanques quanto da tv e da internet deve ser de respeito ao cidadão. “A transferência dos poderes deve se dar sempre de forma civilizada e respeitosa para que ocorra estabilidade no meio social. Todos os candidatos devem ser respeitados na sua honra e ideologia e acima de tudo a boa prestação de serviços à comunidade deve ser o ponto de partida”, observou. Na ocasião, ele saudou Charife Abrão e destacou o respeito ao seu nome perante a comunidade jurídica de Goiás e também de todo o Brasil. “Charife Abrão exercitou a advocacia e também o cargo de desembargador com sabedoria e respeitabilidade. Ele nos deixou o melhor patrimônio que poderíamos receber durante o exercício da função judicante: a honorabilidade e honradez”, elogiou.

Saudação

Paulo Teles fez ainda uma referência ao desembargador João Waldeck Félix de Sousa, que não compareceu à solenidade em razão de um imprevisto, e ao juiz da comarca Ernani Veloso de Oliveira Lino. “Esses são dois homens admiráveis que fazem parte da história da magistratura goiana. João Waldeck é um magistrado impecável e Ernani Veloso é o retrato do juiz do futuro, que dialoga com a comunidade e dedica suas horas de lazer a despachar. Através da figura desses dois notáveis magistrados o Judiciário goiano proclama em praça pública que está representado de maneira inigualável”, enalteceu.

Entre as metas para esse biênio, segundo Jean Carlo, estão a construção de uma sede para a subseção local, desenvolvimento de mecanismos para valorizar o advogado e respeito às prerrogativas dos profissionais que atuam especialmente no interior do Estado. Ao seu ver, a OAB é resultado de uma obra coletiva, necessária para construir uma sociedade democrática, comprometida, sobretudo com a Constituição, e que por essa razão deve ser dotada de mecanismos transparentes para combater a corrupção que assola as instituições públicas e privadas. “Temos que dar um basta à impunidade. Para isso precisamos promover uma faxina moral . A OAB, que se inicia nesse mandato, reafirmando seu papel histórico, não descansará um só minuto no combate intransigente à corrupção e impunidade. A mudança tem que partir de cada um de nós”, conclamou todos os advogados, lembrando que a subseção de Itaberaí abrange também Itaguari, Itaguaru e Heitoraí.

Para o novo presidente da Subseção da OAB de Itaberaí, é preciso democratizar o acesso do cidadão comum à Justiça. A advocacia e a magistratura, de acordo com ele, desempenham papéis que se complementam na tarefa única de produzir Justiça. “Precisamos de um Judiciário forte, prestigiado, sem esse fator também não há advocacia que se fortaleça. São as duas faces da mesma moeda: a Justiça. É dever estatutário da OAB zelar pelas instituições jurídicas. O assistencialismo dos programas sociais é necessário e deve ser mantido. Porém, é preciso ir mais além, capacitando a população menos favorecida”, frisou, ao afirmar que a sociedade necessita de cidadãos íntegros e saudáveis, que estejam com condições de participar do processo decisório.

Texto: Myrelle Motta

Fotos: Wagner Soares

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